Martela, martela, bate-bate.
Fura, perfura, esburaca essa carcaça que só traça quer
habitar.
Um susto suspende o silêncio.
O incessante do barulho impede
a concentração.
O que deve fluir, atravanca, na tentativa desconcertada de
gritar quando o tom baixo é que pode revelar o que é segredo, o que vem do
fundo, o que está dorminhando.
Tudo começou sem aviso prévio. Se negociou sem sentido
algum, para nada, só para tentar reconstituir um laço que já estava frouxo. Se estendeu
até não se saber mais como conviver.
Paz, paciência, resiliência, adeus.
Simone de Paula – 18/05/2018
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