A fantasia tem abraços delicados, envolventes.
A fantasia de não ser desejado pelo outro.
A fantasia de não pertencer.
Não ser o que realmente é.
Há um dado inevitável: repetição.
Revivo e
caio no buraco.
Caio no buraco.
Caio no buraco.
Até o dia que você desvia do buraco.
E segue.
Maria Laura
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