quinta-feira, 3 de agosto de 2017

Mareia

Você fazia silêncio, enquanto eu imaginava.

Meus barcos navegavam longe, turbulentos. Eram dois.
Um deles por vezes conseguia chegar até o mar calmo, sol na cabeça, suada.
Outro não tinha remo que segurasse, se jogava sem pensar por dentro da água brava.

E onde estava o porto?
Que porto?
Ali não tem nada.
Vai por onde?

Pela onda.

Maria Laura, agosto, São Paulo.


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